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Jesus nasceu em 25 de Dezembro... Será?

Celebramos na Roda do Ano a representação dos ciclos da vida, morte e renascimento - o fluxo constante do estado em energia. Representamos no curso do Sol o Deus e sua relação com a Deusa (Útero da Criação). No hemisfério norte em dezembro, celebramos o Sabbat de Yule, o momento em que honramos a chegada da "Criança da Promessa, o filho solar (o Sol renascido). A expressão da confiança nas promessas ao retorno da Luz, da renovação e do renascimento. Conceito este, vivenciado bem antes do surgimento da era cristã na Terra.

Cientes somos que o universo pagão foi copiado, roubado e mistificado pela igreja medieval. Portanto devemos abrir a consciência para as verdades codificadas nos pergaminhos do cristianismo ao estado da legitimidade de suas expressões, para que possamos "deixar ir" a intolerância religiosa e recebermos as "chaves" dos portais ao poder da Unidade.

NATAL
Celebração Universal do Nascimento de Jesus

Natal é a festa cristã que entrecruza com a tradição popular da origem pagã.

A igreja primitiva nos primeiros séculos de sua existência, não festejava o nascimento de Jesus. Com o transcorrer das décadas e dos séculos à medida em que o cristianismo crescia e ganhava poder, surgiu a necessidade de conter os cultos pagãos que ainda eram numerosos na Europa e no Oriente Médio. Era sabido que os próprios cristãos manifestavam forte inclinação para as celebrações sazonais, e por esta ação seria impossível desviá-los da cultura pagã. Para tal, a tática utilizada foi de englobar a cultura pagã ao seio do cristianismo - a celebração do nascimento de Jesus foi uma das muitas medidas impetradas nesse sentido.

Através de eleições realizadas em meados do século IV d.C. entre o o clero das igrejas do Oriente e do Ocidente, foi determinado a escolha de uma data a ser comemorada ao nascimento de Jesus que coincidisse com as celebrações do Solstício de Inverno:

  • Igreja do Oriente declarou: 6 de janeiro
  • Igreja do Ocidente declarou: 25 de dezembro.

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Ao fazermos a analogia da data de nascimento de Jesus Cristo, decodificamos variados pontos. Como tudo parte de um princípio, então que comecemos pela rotatividade cósmica...

No Hemisfério Norte o Solstício de Inverno não tem data definida, costuma ser próximo de 22 de dezembro, porém pode cair até no dia 25. Nesta data temos os dias mais curtos e as noites mais longas. Em função dessa sincronia temos as seguintes contradições básicas:

  • Na Bíblia evangelista, Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento de alistamento obrigatório, onde a população tinha de sair do campo ao encontro com os condados (cidades).
  • Os próprios Evangelhos surgidos em III ou IV séculos d.C, não fazem nenhuma referência ao dia, mês e muito menos ao ano em que o Jesus apareceu na Terra.

Decodificando

  • Em dezembro os invernos na região de Israel são rigorosos - óbvio que o deslocamento da massa seria impossível;
  • Em motivo ao extremo inverno, como uma criança poderia nascer em uma estrebaria e ainda sobreviver? Milagre ou lógica?

O mais provável, segundo estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é que ele não nasceu em 25 de dezembro e sim entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais ameno.

Essa mesma tática deu origem a muitas outras celebrações no calendário cristão: Páscoa, festas juninas, Dia dos Mortos, Dia de Todos os Santos... Todas essas celebrações são pagãs e foram incorporadas pela igreja medieval, inclusive as inúmeras divindades que foram renomeadas e canonizadas como santidades.

A CELEBRAÇÃO

Entre sim e não, entre datas e celebrações, mitos e realidade - dentro de todo cálice existe uma verdade. É essa verdade que sacramenta o equilibro deste planeta e de todas as criaturas que nele habita - respeitar é preciso!

Temos sim uma farsa perpetuada a séculos em nossas memorias, porém se por um lado foi utilizado o veneno na visão de quem iniciou todo esse processo, por outro temos a magia contida no amor. Independente da intenção, uma data em cada tradição existe no celebrar do renascimento a vida, e é isso que importa.

Não desacredito na existência de Jesus e muito menos em suas ações, assim como tantos outros Filhos de Luz que encandeceram e ainda estão na Terra compartilhando os caminhos ao equilíbrio na cura da dormência iludida de nossos corações, para que alcancemos o poder da Aliança Sagrada. Não importa a data que cada tradição remete suas vibrações, o que importa é a rendição ao momento no poder da Fé! Por ela resgatamos mais e mais o bálsamo da cura e o poder da esperança.

Temos de compreender que este passado deve ser respeitado e celebrado no momento em que o nosso coração se submeter. A unidade, não está no efeito da palavra e sim na vibração - não significa que falaremos um idioma e que iremos ter apenas uma religião. Significa que vibraremos em apenas uma sintonia!

A união está na humildade de aceitar que cada irmão possui sua verdade e que por ela nomeia e materializa sua crença - a vibração é a mesma.

NÃO TEMOS O DIREITO AO JULGO!
O passado está no crivo do Sagrado e não ao nosso.

Acredite e confie no que lhe forma e não pare! Celebre em dezembro, março e em todos os meses o amor, o respeito e a vida! Tantas são as faces que por nós muito fizeram, tantos foram os que vieram, os que ainda permanecem e os que virão na atuação da União Maior...

Celebrar é honrar, honrar é aceitar, aceitar é viver!

Viva esse amor pleno, único e soberano, dinâmico e restaurador do poder, da purificação e equilíbrio do universo cósmico.

Celebre você cristão ou pagão o que está dentro de seu coração.

Bênçãos Plenas

Última modificação emDomingo, 21 Março 2021 00:21
Simone G. Pedrolli

Guia da ascensão em missão da Luz e dos caminhos a transformação da consciência imantada pelos "Decretos Divinos".

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