QUARESMA - O paradigma da traição & julgamento

É fato que dentro do universo inteligente cósmico, o equilíbrio se dá pela união, amor e nada mais. Esta é a seiva que nutre tudo o que faz parte da Obra da Criação que muito foi mencionado e pouco aprendido - estamos aqui para zelar pelo planeta e não ele por nós. Ao planeta, cabe outro preceito que é de oferecer energias básicas de sustentabilidade ao Cosmo que por sua vez, equilibra nosso universo. Nessa analogia chegamos ao ponto da responsabilidade que temos para com este planeta amado, chamado Terra.

Desde que a humanidade fragmentou sua consciência colocando sobre si o véu pertinente da ilusão, o campo vibracional da Terra passou a ser modificado em uma densidade contrária em sua energia vital. Em todas as histórias já contadas em versos e prosas do principio, meio e no agora pela raça humana, é resumido em um único ciclo que jamais deveria ter sido aberto e que felizmente agora começa a ser fechado.

TRAIÇÃO & JULGAMENTO
Humanos passaram a ser alimentar da traição, deixando atrás de seus passos rastros de egoísmo. A Terra foi mapeada em posses através de águas sangrentas proliferadas pelo ato da traição e julgamento. Por este caminho o amor universal foi substituído pela obscuridade da ambição dando poder a poucos e aos muitos, o extermínio. E pelo desejo exaustivo, arbitrário e inconsequente do poderio, espalhado foi em todos os Elementos da Natureza e nos céus, o lixo da dor humana.

Se a humanidade não é capaz de exercer sua função, o Universo faz reviver a mesma história dentro do tempo que não se explica, para que possamos honrar o “SIM" acordado com as forças cósmicas. Diante do fato e do momento, o Sagrado oferece novamente a oportunidade de puxarmos o "fio dourado" do renascimento! Façamos então um religare para que possamos tirar o manto sinistro da consciência, no enxergar dos verdadeiros caminhos de nossa missão.

Entre milhões de anos vividos, tivemos inúmeros Mestres ascensionados materializados na Terra com um único objetivo: compartilhar seus ensinamentos de equilíbrio evolutivo. Dentro deste quadro iluminado esteve Jesus com sua falange que não diferente dos demais, sua história foi roubada, codificada, encarcerada e zelada pelo poder supremo da energia contrária.

A falange de Cristo veio a Terra oferecer oportunidade do novo, ao velho homem. Trouxe mensagens e caminhos da paz e da Ordem Suprema. Entre infinitas células deixadas, relembrou  seus irmãos dos valores vitais: humildade e o respeito às coisas sagradas. Reensinou que a terra era fértil e se plantada germinaria – que não era preciso trair, roubar e muito menos matar para que a felicidade e prosperidade, tomassem forma fidelizada ao ato evolutivo. Relembrou o poder de Amar! Entretanto a fonte pertinente do desequilíbrio, saltou a frente e gerou um palco iluminado e deturpado, disseminando na consciência de nossos irmãos a contraparte de seus pergaminhos – a implantação do caos interior. Aos homens, mulheres, crianças e fetos da Terra que ainda serviam a fonte das verdades sagradas, foram transformados em tochas para iluminar os caminhos do prazer e da ambição... Foram torturados, queimados e exterminados por amar - apenas por amar, somente por amar. Por esse amor fomos desonrados, mortos, calados e nossos nomes foram trocados, nossas faces ilustraram uma historia que jamais foi vivida.

Este prefácio é para explicar que há tempos percorremos a via sacra de Cristo totalmente em animismo profundo, comandados por algo que não nos pertence! Nossos olhos foram vedados na intenção de rompimento com os desígnios divinos, e por ele passamos a gerar uma árvore onde a seiva que nutre suas raízes é composta de dor, ira, intolerância, ódio, traição e cárcere eterno. Através desta árvore, ano a ano pausamos por 40 dias na Terra e aguardamos seu fruto, que no último dia que antecede a célula da ressurreição de Cristo prescrita pela mão humana, praticamos mais um ato de intolerância e infâmia: espancamento de Judas. O que fazemos com essa mesmice? Ressuscitamos o ciclo putrefato novamente - colhemos mais uma vez o fruto maldito do desamor e de suas consequências.

Tudo o que existe em verdade suprema foi e ainda persiste como heresia em muitos livros que se dizem sagrados pelas autoridades religiosas. Tudo foi transformado em sigilos engavetados, onde a pena nunca foi diferente da igreja primitiva – morte para aquele que se atreva decifrá-lo. O Santo Graal nunca foi encontrado porque ele nunca foi cristão, as passagens de Cristo, Judas, Maria Madalena, Tomé, Pedro e entre outros, também não estão fora deste contexto.

Todas as versões contadas e propagadas até os dias atuais em milhares de pergaminhos, não se encaixam nos olhos desta que pouco sabe. Porém sei que nada adianta desenterrar passado para reavivar o que não nos pertence. Afirmo que a evolução do homem não está em continuar alimentando o outro lado da balança. Até onde sei, tudo que foi exposto não funcionou ao equilíbrio, não semeou na Terra a árvore vivaz e eterna da Vida. A lógica que me forma é que não fechamos o ciclo.

Nestes 40 dias em que a Terra novamente faz via sacra cristã, ainda furamos nossas mãos nos mesmo espinho cravado em nossa coroa. Será que precisamos mais 40 dias, 40 anos, 40 séculos? Será que a missão de todas as falanges de Luz enviadas a Terra para salvar a raça humana de sua degeneração foi ou será em vão?

SOMOS O QUE VIBRAMOS
A resposta é que teremos mais um dia para pensar no valor da ressurreição. Um dia pós outro, o Sagrado oferece à oportunidade ímpar de fecharmos este ciclo. Não se iluda que este preceito será eterno, estamos em ciclo de obstrução desse magneto nocivo. A opção da escolha é própria e a colheita também – ou aceitamos banir definitivamente esses pergaminhos encharcados de sangue de nossas vidas, ou deitaremos ao solo e fidelizaremos definitivamente a história que jamais deveria ter sido criada e vivenciada.

Bênçãos Plenas