Lei Universal - Ritmo

"Tudo Flui, para fora e para dentro;
Todas as coisas surgem e caem;
O ritmo do pêndulo se manifesta em tudo;
O ritmo é a compensação.”
[Hermes Trismegisto]

Todas as coisas, sejam elas visíveis ou invisíveis, oscilam entre os opostos - cortesia do pêndulo do Ritmo.

A Lei do Ritmo é evidenciada nas ondas do oceano, na ascensão e queda de impérios, nos ciclos de negócios, na oscilação de nossos pensamentos positivos para negativos e em nossos sucessos e fracassos pessoais. De acordo com esta Lei, quando algo atinge um ponto máximo ... o movimento para trás começa quase imperceptivelmente até o momento em que qualquer movimento para a frente tenha sido quase totalmente revertido, então o movimento para frente começa novamente e o processo é repetido.

A OSCILAÇÃO
Da mesma forma que aprendemos que tudo possui dois polos (Lei da Polaridade) e de que nada é estável (Lei da Vibração), a Lei do Ritmo diz quê: o Universo é regido por ciclos com fluxo e refluxo, tudo sobe e desce, ganha e perde...

Em se tratando da ascensão humana, esta Lei oferece a correspondência clara para que possamos dissipar nossas falhas, reconhecer nossos erros, remodelar nossos conceitos, destruir nossas máscaras e encararmos a realidade das Verdades Sagradas. Na dormência da consciência a humanidade age pertinentemente em cima da incompetência, buscando a felicidade pela zona de conforto, do egoísmo, da falta de respeito e desamor. Procura na imperfeição a ilusão do desconhecido e assim permanece no efeito "gangorra", provendo na sua mesa a colheita enfraquecida que não será suficiente para equilibrar sua própria energia. Ação que fundamenta a base do pilar existencial moldado na imperfeição, culpa, insanidade e sacrifícios.

TRABALHANDO COM A LEI DO RITMO
Para trabalharmos com a oscilação do pêndulo e não contra ele, devemos conscientizar do início sutil do movimento para trás em qualquer um de nossos esforços ... seja para melhorarmos a saúde, finanças, relacionamentos ou qualquer objetivo que possamos colocar em movimento. Quando sentimos que a Lei do Ritmo começa a nos atrair para o desequilíbrio, não devemos dar voz ao medo, não devemos desanimar. Em vez disso, temos de relembrar que somos UM com o Poder Absoluto, para o qual nada é impossível. Devemos manter os pensamentos focados no resultado desejado e permanecermos positivos. Mesmo se  nossos esforços falharem, temos de encontrar a paz que em virtude desta mesma Lei nos apresenta a leitura tácita quê: o movimento para cima deve começar novamente.

A LEI DO RITMO É O EQUILÍBRIO!
Para sairmos das zonas conflitantes em que nos submetemos, basta evitarmos os extremos. Dessa forma fluiremos na paz em nosso mundo interno e também no mundo externo, e o pêndulo não terá nada para corrigir.

Ao experimentarmos os extremos mentais em ambos os lados da polaridade, sejam eles na forma de medo, pânico, excitação, da sensação de obsessão ou apego ... devemos procurar acalmar a mente para que os pensamentos, emoções, palavras e ações que se seguem não sejam extremos - assim, o balanço para um lado será medido de forma que o balanço para o outro lado será imperceptível.

A magia da Vida está em aprender que não podemos optar apenas por uma polaridade somente, e sim descobrir através dos dois polos o equilíbrio - a chave da busca está no limite!

TUDO PODEMOS
Pela regência da nossa vontade e das Leis Sagradas, podemos sim reascender as chamas da perfeição e trazer para nós infinitas possibilidades, tais como: a cura de uma doença terminal, a riqueza material e infinitas possibilidades. E como podemos? Vivendo dentro do ritmo, obedecendo as Leis Universais, aprendendo de fato a viver, quebrando esses conceitos medíocres "de que nada podemos". Através de nossa escolha, neutralizamos a oscilação rítmica de nossas vidas e oferecemos o que ora é impossível a nossa mente.

SIGA O EXEMPLO DE TUAS RAÍZES!

Nossos ancestrais respeitavam as correspondências dos "Ciclos Sazonais" e faziam deles o exemplo para suas vidas. Sabiam que para obterem a mesa farta deveriam esperar o período correto a preparar o solo, escolherem as melhores sementes, plantá-las e oferece-las ao Universo para que juntos favorecessem uma colheita perfeita. Eles não largavam a terra a mercê apenas da força cósmica, interagiam limpando ou regando o plantio ... sabiam que a chuva poderia faltar, que o Sol poderia queimar o broto, que pragas poderiam invadir a lavoura e indo além ... colocavam um espantalho para cuidar da lavoura, quando seus olhos não estavam por perto. Assim, faziam a sua parte no raiar do dia e ao cair da noite, até o momento tão esperado da colheita. Entretanto, mesmo seguindo o fluxo nem todas as colheitas eram fartas, mas eles compreendiam que estavam à mercê do TODO e que impossibilidades poderiam acontecer. Caso suas mesas e dispensas não suportassem o ciclo da estiagem (inverno) não morreriam de fome, pois viviam em comunidade e contavam com a "troca" dos irmãos que tiveram mais fartura. Conheciam o valor da coletividade e suas correspondências que nada mais era quê: humildade aliada a reciprocidade totalmente convergente ao respeito e compartilhamento, dando a exatidão da Unidade. Dentro de todos os fechamentos dos ciclos, reuniam-se ao redor das "Chamas Sagradas" e louvavam a colheita no Todo e partilhavam com todos.

Eis a correspondência do Bom Viver, o respeito a Vida e a tudo que nela pertence! A compreensão de que devemos seguir e obedecer ao que está acima e abaixo de nossas cabeças, porque não estamos alheios a nada.

TUDO MOVE DENTRO E FORA!
A espiral perfeita que transmuta e revigora, cura e dá força e forma aquele que realmente quer reascender, que deseja evoluir. Evoluindo, passa a ajudar ao meio para que todos possam associar-se em felicidade, bailando no ecoar cíclico do Universo que jamais deixará de vibrar... TODOS SOMOS UM!

OBEDECER AOS RITMOS É TRANSCENDER.

Bênçãos Plenas