Gungnir - a Lança de Odin
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Nos mitos nórdicos registrados, Gungnir é a arma mais poderosa dos Deuses e está associada ao Deus Odin – o Senhor da Cura, da Vida e da Morte. Conhecido também no mundo contemporâneo como a Tríade masculina – Pai, Filho e Ancião.
Tanto nas Eddas quanto as artes visuais, denotam essa conexão de Gungnir à Odin. O historiador islandês Snorri Sturluson cita trechos em que Bragi Boddason refere a Odin como "Gungnis váfaðr" - o lançador de Gungnir. Bragi Boddason foi um poeta da corte do século IX que serviu a vários reis suecos, supostamente incluindo Ragnar Lodbrok..
A arte visual escandinava pré-cristã frequentemente retrata Odin carregando uma lança - o instrumento de poder mais característico. Essas representações são encontradas desde as pedras rúnicas da Era Viking até esculturas em pedra na Idade do Bronze.
Segundo a história Gungnir não é uma lança comum, foi criada pelos encantados ferreiros mais habilidosos do Cosmos - os anões. Em sua confecção os anões a imantaram e consagraram com os poderes das runas, gravadas em sua ponta. O sigilo favorecia o aumento da mira, o poder da letalidade e retorno da lança as mãos de seu zelador - uma vez lançada e os trabalhos magisticos realizados, a mesma voltaria para quem a enviou.
Para a arqueologia, alguns artefatos (lanças) encontrados dos povos nórdicos e germânicos confirmam a existência de gravações rúnicas remontando à associação da crença ao instrumento, como representação aos poderes do Deus Odin.
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Na mitologia nórdica está impressa quando Odin se sacrifica para descobrir as runas e os segredos cósmicos que elas guardavam - ele apunhala Gungnir no peito e pendura-se na Árvore do Mundo (Yggdrasil) por nove dias e noites. Muitos associam que os Vikings e os povos germânicos/escandinavos anteriores também usavam a lança em conjunto com o enforcamento para sacrifícios a Odin.
Na saga da guerra das tribos divinas Aesir e Vanir, Odin liderou os Deuses de Aesir e antes que fizessem as pazes, arremessou sua lança sobre as cabeças do exército contrário dizendo: “Vocês são todos meus!”. Por esta interpretação, acredita-se que os gestos foram repetidos pelos povos onde ofertavam o exército adversário a Odin, na esperança de que fosse concedida a vitória, ou seja, em uma batalha a primeira arma apresentada seria uma lança associando Gungnir na representação de Odin com o objetivo de encorajando de seus guerreiros à vitória.
Entre história, verdades e prosa, Gungnir representa o êxtase, a inspiração, foco, precisão, fidelidade, habilidade, sabedoria e a força da "Chama Trina".
Referência de Texto
Parallel Universes:Theories and Evidence - Elizabeth Howell;
The Sea Wolves: A History of the Vikings - Lars Brownworth.
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Bênçãos Plenas
Simone G. Pedrolli
Guia da ascensão em missão da Luz e dos caminhos a transformação da consciência imantada pelos "Decretos Divinos".