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Longship - Navio Viking

Mesmo antes da Era Viking, os navios eram partes indispensáveis do estilo de vida dos escandinavos. Os numerosos cursos de água de seu território, sua grande extensão de terra ligadas ao mar e a separação efetiva por água do resto do continente eurasiano, indicavam que tinham de viajar sobre a água se quisessem ir além de suas fronteiras. Contudo, suas terras também eram ricas em matérias primas referente a construção naval oportunizando o desenvolvimento da capacidade marítima. Na junção do que a Natureza oferecia e a sabedoria, os escandinavos até o século VII d.C. utilizavam embarcações a remo, porém com técnicas diferenciadas seu povo destacava-se da maioria dos eurasianos. Suas embarcações eram rasas e maiores para suportarem um número além de contingentes a remarem, oferecendo a velocidade mais distinta na navegação. Entretanto, como não poderiam ir muito longe sem terem a jornada interrompida por rios, lagos, fiordes, canais estreitos e mar aberto, os escandinavos caíram em si na necessidade de maior velocidade, agilidade, capacidade e segurança em suas embarcações. Por esta compreensão deram ao velho o poder da criatividade e adicionaram ao novo, vários recursos as técnicas de aprimoramento.

Assim que os construtores navais nórdicos aderiram a vela aos velhos remos (fim do século VII d.C.), os Vikings superaram todas as demais embarcações de sua época em velocidade, calado raso, peso, capacidade, manobra, habilidade e navegabilidade. Por estes atributos, os Vikings ganharam a capacidade de: comerciar, guerrear, transportar animais e cruzar oceanos abertos, e ao mesmo tempo fornecera proteção e segurança suficiente para a tripulação.

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“SEM NAVIOS NÃO HAVERIA VIKINGS E NEM ERA VIKING”

De posse aos instrumentos hábeis a desbravar além de seus limites territoriais, os escandinavos partem ao norte de conquistas aos seus valores, surgindo então a Era Viking.

Quando terminologia nórdicas antiga descreve navios enormes com espaço para sessenta ou mais remadores não está a exagerar, haviam exceções ... os artefatos arqueológicos comprovam essas afirmações (século X d.C.). Os navios de guerra Viking eram frequentemente chamados de “Longships” - navios longos e delgados. Entretanto, o normal eram navios menores que cabiam cerca de 26 remadores - ainda um grande número para os padrões da época. Esses navios menores teriam sido mais manobráveis e mais uteis aos ataques extremamente rápidos pelos Vikings. Fato este que os posicionaram na escala do centro estratégico militar dominante, constituído em: aparições inusitadas, invasões ou resgates ... zarpando antes que qualquer exército real pudesse ser reunido contra eles. A sagacidade Viking fora o terror para as maiores potencias europeias.

Não era de se admirar que os navios Vikings fossem chamados de" Drakkar" (Navios Dragão). Todos associavam que os navios eram imantados por uma força indizível e maligna. Há relatos em profecias na época do primeiro ataque Viking, onde dragões foram apontados como sinônimo de desgraça.

A MITOLOGIA

Na mitologia nórdica, dois navios se destacam:

Nalgfar - o navio da Deusa Hel (Reino dos Mortos) produzido através das unhas dos mortos.

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Em Ragnarok, Nalgafar ressurge das profundezas remado por gigantes sob o comando do Deus Loki, cruzando a ponte Bifrost para liderar o ataque a Asgard.

 Skíðblaðnir - o navio de todos os Deuses.

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Grande o suficiente para abrigar todos os Deuses com suas carruagens e equipamentos de guerra, comandado por Frey. Construído pelos anões com capacidade para navegar pelas águas e a percorrer a Terra sobrevoando pelo Ar. Embora gigante, era flexível o suficiente para ser “dobrado” e carregado em uma pequena bolsa ou bolso.

Ao associarmos os navios mitológicos, chegamos a compreensão da visão dos Vikings..."Um bom navio pode levar a qualquer lugar".

O NAVIO É A IMPRESSÃO DA ESSENCIA VIKING

A palavra "Viking" não significa simplesmente qualquer escandinavo medieval, mas sim todo aquele ... homem ou mulher que ousou aventurar-se no desconhecido. A relação dos Vikings com seus navios estava além da consciência humana - eram divinas, glorificadas e não o que consideramos apenas por embarcações.

Aventurar-se para os Vikings estava resumido em comprometimento, respeito, prática, sabedoria e lealdade. Por esses princípios, seus sensores de identificação ao navegarem não estavam em cartas náuticas, bússolas e outras tecnologias já aplicadas a época. Ao navegarem pelas costas realçavam suas características com marcos de pedras aos lugares onde aportavam. Os registros permaneciam nos locais para a identificação de posse ou rota. Tudo o que permanecia dentro das embarcações correlato a rota, eram apenas as memórias visuais. Não diferente, ao desbravarem os horizontes distantes sem avistamento de terra alguma, o conhecimento dos Elementos da Natureza fora suas cartas de navegação. Fundamentados eram com o sincronismo celeste, os padrões comum das ondas e dos ventos, o comportamento das nuvens sobre a terra, o manifesto dos animais marinhos ou das aves, a temperatura das águas que os levavam em sintonia tácita aos instintos resultantes das experiências obtidas pelo respeito e lealdade a Natureza, que em "gratidão" vibrava em correspondência aos Deuses oferecendo o poder do destino invocado.

O sonho determinante arraigado na certeza e na Fé, ofereceram aos nobres e honrados ancestrais ... a navegação da Dinamarca ao Mediterrâneo, do norte da Dinamarca à Inglaterra, do oeste da Noruega até a Escócia ou o mar da Irlanda e as verdadeiras rotas de longo curso em mar aberto da Noruega ou Irlanda à Islândia e à Groenlândia, a América do Norte e quem diga, até na América do Sul ... impossível? O que é impossibilidade para aqueles que às desconheciam?

Esse nível de comprometimento, aceitação do risco, negação as limitações e desejo para “dobrar o mundo à própria vontade" ... sinceramente não há pergaminho que explique com precisão os caminhos percorridos e estabelecidos. É por isso que  "Drakkar" sempre simbolizará a Era Viking - o velho e permanente guardião de todas as verdades e riquezas da Terra e fora dela.

Referência de Texto
The Viking World - Stefan Brink;
The North Atlantic Saga - William W. Fitzhugh;
The Viking Spirit: An Introduction to Norse Mythology and Religion.

MAIS SIMBOLOGIAS

Ægishjálmr - Elmo do Terror:  o poder, vitória, proteção e coragem;

Berserker - Os Guerreiros Vikings: a justiça e proteção;

Boar - Javali, a montaria da Deusa Freya e do Deus Frey: a felicidade, abundância e paz;

Dragon - Serpente de Midgard: o ciclo da vida;

Fenrir - o lobo de Fenris: a criatura poderosa e imprevisível;

Gungnir - Lança de Odin: a precisão, atração, desapego, poder;

Longship - Navio Viking : o poder, determinação, habilidade, respeito, fidelidade e transporte para os mundos indizíveis e visíveis;

Mjölnir - Martelo do Deus Thor: justiça divina, força, proteção, equilíbrio, prosperidade e Fé;

Raven ou Huginn e Muninn - Corvos do Deus Odin: a sabedoria, a morte e renascimento;

Runas - Alfabeto Futhark: a verdade maior e mais profunda;

Sleipnir - Cavalo do Deus Odin: a velocidade, segurança, sabedoria, vida eterna e transcendência.

Suástica - Roda do Sol do Deus Thor: a proteção e o poder da continuidade - a energia vital;

Triquetra - Trindade: os ciclos da vida (Mitologia Nórdica & Celta);

Triskelion - Chifres do Deus Odin: a força, sabedoria, intuição e união;

Valknut - Nó dos Escolhidos : a proteção, transcendência, sabedoria, o poder da evolução;

Vegvisir - Bússola Viking: a orientação, manutenção do curso e proteção;

Viking Axe - Machado Viking: a força, audácia, sabedoria e coragem;

Yggdrasil - Árvore da Vida: os Mundos dos Deuses e do homem.

Bênçãos Plenas

Última modificação emSexta, 13 Setembro 2024 04:39
Simone G. Pedrolli

Guia da ascensão em missão da Luz e dos caminhos a transformação da consciência imantada pelos "Decretos Divinos".

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